Para algumas pessoas, o
álcool é um bom acompanhante no Natal e Ano Novo. Alguns optam por cerveja, já
outros champanhe, vodka, whisky, gin, vinho, conhaque, tequila ou licor.
Muitas pessoas
aproveitam a noite de Natal e Reveillon como se não houvesse
amanhã e exageram na dose. E, como consequência, a ressaca é a primeira a 'dar
as caras' no outro dia.
Ressaca é um conjunto
de sintomas físicos e mentais, que causam dor de cabeça, sensibilidade à luz
e som, fadiga, sede, tontura, náusea, vômito, boca seca, cansaço, sudorese
e falta de apetite.
O álcool, em excesso,
afeta a alteração da absorção de nutrientes, causa sobrepeso e aumento da
barriga, altera a flora intestinal, interfere na imunidade, prejudica a pressão
arterial e causa cirrose.
Em entrevista exclusiva
ao Correio do Estado, a nutricionista e pós-graduada em nutrição
esportiva, Lauana Emanuela Oliveira, afirmou que o fígado é o órgão do corpo
que mais sofre com esse processo.
"O fígado é
responsável por transformar substância tóxicas em não tóxicas no nosso
organismo e o álcool é uma substância tóxica. Quando o álcool chega no fígado,
é transformado em ácido acético, que é uma substância que não nos faz mal. Mas,
antes desse processo acontecer, ele é transformado em acetaldeído, que é algo
mais tóxico ainda. Então, o nosso organismo não fica apenas exposto apenas a
uma substância tóxica, mas sim duas", explicou.
"A sensação de mal
estar é causada pelo acetaldeído. O fígado ficou trabalhando para processar o
álcool e deixou de executar funções importantes, como liberar glicose nos
momentos de jejum. O cansaço do dia seguinte, são resultados de um corpo
intoxicado e ficou lutando contra os baixos níveis de açúcar no sangue",
finalizou.
As dicas que a
especialista dá, para amenizar a ressaca, são:
- Comer melancia, melão, abacaxi e
laranja (frutas com alto teor de líquido)
- Tomar bastante água
- Ficar em repouso
- Se alimentar bem
- Tomar café preto
Coma alcoólico
Coma alcoólico é
quando se ultrapassa o limite de metabolização do álcool pelo fígado. Com
isso, o órgão não consegue mais realizar seu papel e o nível de álcool continua
alto pelo sangue, causando intoxicação por álcool nos órgãos internos e no
cérebro.
O excesso ocorre
quando há mais de um grama de álcool por litro de sangue e depende não
apenas da dosagem que é consumida, mas também do peso, altura, alimentação e
constituição física da pessoa.
A partir dos
três gramas por litro, já é possível aparecer problemas
cardiorrespiratórios, perda de consciência, desmaios, convulsão e
hiportermia.
Fonte: Correio do
Estado
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