quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Ex-presidente do ECOA rebate vereador Marlon Sobreira e nega pendências financeiras

 


O ex-presidente da Escola de Cultura, Comunicação, Ofícios e Artes – Instituto ECOA, Mendes Junior, enviou a nota ao nosso blog, após fala do vereador Marlon Sobreira (PSB), na sessão da segunda-feira (03), que citou pendencias de prestações de contas.

 

Confira a nota do ex-presidente:

“O instituto ecoa NÃO tem qualquer dívida seja com os poderes públicos municipal, estadual e federal, seja com o privado, ou seja, com qualquer fornecedor, seja trabalhista, pois, sabendo que não iam mais trabalhar com o instituto ecoa, paguei a rescisão de todos os empregados restantes. todas as prestações de contas seguiram o rito legal com a secretaria da cultura e turismo de sobral, recebendo o atesto, e tudo isso em algum momento segue para o tribunal de contas do estado. como manda a lei, toda e qualquer sobra de contratos de gestão são devidamente devolvidas à prefeitura municipal de sobral, o que foi feito, e as contas bancárias encerradas, por óbvio.

Acredito que o vereador confundiu com outra organização social, não o ecoa. não há nenhuma investigação de qualquer órgão de fiscalização contra o ecoa. aliás, também afirmo: o que se buscou foi tentar desqualificar o instituto ecoa, que merece máximo respeito por sua história na cultura de sobral ao longo dos anos, e comprovado pela classe artística, para fugir de um processo licitatório, que é o correto, e aprovar repasses para associações, pois sabem que o portfólio do ecoa facilmente o faria ganhar. contudo, como fomos oficiados de que não iriam trabalhar com o ecoa, também deixo o recado: não há intenção alguma do ecoa participar de processo licitatório nessa gestão, até por respeito à falta de interesse deles. e, por fim, fomos oficiados da finalização da cessão do prédio em que sempre funcionou o instituto ecoa, prédio esse histórico para a cultura, para abrigar a secretaria do turismo e eventos. portanto, esses são fatos facilmente comprováveis.

No âmbito pessoal, pois acompanhei a sessão, reservo-me no direito de não responder às inverdades do vereador que fez uso do microfone.

Os contratos de gestão firmados pelo instituto ecoa e a prefeitura passam por regular processo licitatório. para a habilitação, é preciso comprovar o atestado técnico, o exercício de atividades na área, o portfólio e, uma das coisas fundamentais, o plano de trabalho. sem isso, nem habilitado seria. é uma concorrência e rege uma prestação de contas mensal com a secretaria e há a especificação da dotação orçamentária. e, mais, na condição de presidente do instituto, rege-me a mesma lei que vale para o prefeito, vereador etc.: a lei de improbidade administrativa.

 

tudo isso diverge sobremaneira de um termo de fomento com associação e sem passar por concorrência.

 

enfim, é isso.

 

Eu fiquei com presidente até concluir a transição. fui muito cordial, respeitoso, e a recíproca é verdadeira. após concluir esse processo de entrega do prédio, explicar todo o seu funcionamento, e tratei com os srs. júnior carvalho e com o vereador Thiago Ramos, apresentei ao conselho de administração do instituto ecoa a minha renúncia, algo que já era do conhecimento de todos.

Hoje o instituto ecoa está sem o devido endereço fiscal - pois a cessão do prédio se encerrou -, está sem receita, pois se trata de um ente de direito privado sem fins lucrativos, mas existe, irá se reinventar e, com seu portfólio e por respeito aos artistas sobralense, captará recursos através de editais e promover eventos sem os recursos do tesouro municipal de sobral.”


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