Para especialistas, o alto índice é considerado um
termômetro da pandemia.
Apesar de a curva de transmissão da Covid-19
apresentar tendência de desaceleração em parte do Ceará, a ocupação dos leitos
exclusivos para o atendimento aos pacientes infectados pelo vírus continua
sendo um fator preocupante.
As regiões de Sobral e Sertão
Central têm ocupação de UTIs acima dos 95%. A taxa média de todo o
Estado é de 90,25%. Os dados foram extraídos às 11 horas do IntegraSus,
plataforma oficial da Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará.
Sertão Central é a região com cenário mais delicado.
Dos 76 leitos de UTI, 74 estão ocupados, o que confere taxa de ocupação de
97,36%. Quando observado os leitos de enfermaria, o cenário é mais confortável.
São 195 vagas dentre as quais 147 estão preenchidas (75,38%).
A região de Sobral surge logo atrás, com 96,76% dos
134 leitos de UTI ocupados. Assim como no Sertão Central, também só restam duas
vagas disponíveis. Já a ocupação da enfermaria na região é de 72,27%.
Cariri é terceira região com maior taxa de ocupação.
Dos 83 leitos de UTI, 80 estão ocupados (93,46%). A taxa de ocupação para
leitos de enfermaria é de 60,14% - a menor dentre todas as regiões do Estado.
A região de Saúde de Fortaleza, que aglutina 43
cidades e a Capital cearense, é a única cuja taxa de ocupação está abaixo dos
90%. Atualmente, para os leitos de UTI, a taxa é de 87,61% e de enfermaria é de
70,65%.
Taxa de ocupação:
- Ceará
(média geral): 90,25% UTI / 68,53% Enfermaria
- Região
de Fortaleza: 87,61% UTI / 70,65% Enfermaria
- Região
do Cariri: 93,46% UTI / 60,14% Enfermaria
- Região
de Sobral: 96,76% UTI / 72,27% Enfermaria
- Região
Sertão Central: 97,36% UTI / 75,38% Enfermaria
Via Diário do Nordeste
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